Corsets
O conhecimento do uso do corset se dá no século XVI, mas existem diversos registros, que é usado desde os povos da antiguidade, apresentando uma modelagem diferente, menos detalhada e mais rude.
Foram retalatados uso do corset por mulheres, crianças e homens.
Tight Lacing
Chama-se tight lacing: A prática de modificação corporal através do uso contínuo de corset. A prática remodela as costelas flutuantes e molda o tecido adiposo. Esta prática não é indicada para pessoas com problemas de saúde como diabetes, insuficiência respiratória, hipertensão, problemas graves de coluna. Para iniciar a prática, a pessoa precisa consultar um ortopedista para saber se está tudo ok com a coluna; consultar um angiologista para saber se está tudo tudo ok com a circulação pois o corset irá exercer pressão; consultar um gastroenterologista para saber se o aparelho digestivo está funcionando bem pois o corset também pode acentuar dores para quem tem gastrite ou outras doenças. Resumindo, você tem que estar com a saúde ok para fazer o tight lacing. Após o checkup, você deve começar um programa de abdominais e exercícios para a lombar. Para quem quer praticar tight lacing, recomenda-se 300 abdominais diárias + exercício de lombar. Os exercícios são importantes para fortalecer a musculatura do abdome evitando flacidez e possíveis problemas pois durante o uso docorset sua musculatura ficará imobilizada. Sendo assim os exercícios recuperam o tônus muscular perdidos nas horas de uso do corset. Também é importante dar atenção à dieta. Os modelos usados para a prática são os underbusts, pois atuam no tronco exercendo pressão na cintura e tórax. Dentre os underbusts, temos: modelo básico, modelo com ancas, waist cincher, ribbon. Overbusts não servem para o tight lacing.
A pressão excessiva no abdomen traz riscos, pois reflete nos órgãos internos e, consequentemente, no aumento da pressão venosa precipitando o aparecimento de varizes e inchaço nas pernas. Em casos extremos, isso pode causar uma trombose. A pressão interna também eleva o diafragma, modificando a dinâmica respiratória. O que pode levar à atelectasia, resultado da diminuição da ventilação pulmonar, o que pode provocar acúmulo de secreções e até uma infecção. [fonte: wikipedia]
Veja mais no blog: http://tightlacing.blogspot.com.br/
Na imagem acima: corset underbust indicado para tight lacing.
Hoje em dia existem basicamente três tipos de corsets:
A pressão excessiva no abdomen traz riscos, pois reflete nos órgãos internos e, consequentemente, no aumento da pressão venosa precipitando o aparecimento de varizes e inchaço nas pernas. Em casos extremos, isso pode causar uma trombose. A pressão interna também eleva o diafragma, modificando a dinâmica respiratória. O que pode levar à atelectasia, resultado da diminuição da ventilação pulmonar, o que pode provocar acúmulo de secreções e até uma infecção. [fonte: wikipedia]
Veja mais no blog: http://tightlacing.blogspot.com.br/
Na imagem acima: corset underbust indicado para tight lacing.
Hoje em dia existem basicamente três tipos de corsets:
Underbust: Modelagem abaixo do busto.
Waist cincher vertical: modela somente a cintura, sendo este indicado para quem tem pouca gordura abdominal.
Waist cincher vertical: modela somente a cintura, sendo este indicado para quem tem pouca gordura abdominal.
Waist cincher horizontal: confortável, també mantem a pressão na cintura. Os waist cinchers tem pouco suporte ao tronco pois são menores nas laterais e podem evidenciar o tecido adiposo pra quem tem proeminência do mesmo.
Ribbon: Modelagem horizontal com fitas em sua extensão.
A definição de espartilho é segundo o dicionário Michaelis de língua portuguesa é : “colete com lâminas de aço ou barbas de baleia, usado por mulheres para comprimir a cintura e dar elegância ao corpo”.
No Brasil, até mesmo corset e espartilho tem definições não coerentes, pois se usa muito a palavra espartilho para identificar peças do vestuário íntimo, tendo como definição uma peça muito justa, elástica, muitas vezes com cintas ligas anexadas, que apenas se adere ao formato do corpo, esta peça é também conhecida como corpete, tendo um propósito totalmente diferente do corset. Já as palavras corselet e corpete são usadas para identificar a peça que é uma réplica do corset, porém não possui tantas camadas como o corset são utilizados materiais não tão rígidos quanto à peça original, alguns exemplos são: barbatanas de plástico no lugar das feitas de metal e ganchos no lugar do busk.
Próximo a meados do século XI, as roupas tornaram-se tão justas que acompanhavam as linhas do corpo dos ombros aos quadris, como se fossem luva. Para se chegar a esse resultado, a parte de trás da roupa era bifurcada do decote à cintura, de tal modo que as extremidades desse corte podiam ser ajustadas por cordões. (KÖHLER, 2001, 169)
Nos períodos de guerra e revolução, ocorrem transformações notáveis na moda e no modo de viver. A Revolução Francesa aconteceu por diversos fatores, entre eles o fracasso da economia do país, e o descontentamento de uma maioria diante as classes mais privilegiadas.
Os revolucionários, sendo de classes consideradas inferiores, mantiveram o modo de vestir mais simples. Algumas mulheres revolucionárias usavam os vestidos sem corsets e nem anáguas.
Maria Antonieta teve um papel muito importante na indumentária do período, querendo fugir das regras da corte passou a usar um vestido simples de algodão e posteriormente uma camisa de musselina branca, também muito simples, o que posteriormente colaborou para a transição para o período do Diretório.
A partir da segunda metade do século os corsets passaram a ter menos canaletas, consequentemente menos barbatanas, e passaram a ser divididos em seis partes, duas partes da frente, duas das costas e duas alças, normalmente eram feitos em seda ou algodão.
Nem mesmo as meninas estavam livres de usar a apertada peça, já usavam desde criança para que o corpo fosse entrando na forma, intitulada, ideal e para manter o corpo ereto. Waugh (2004) diz “um novo tipo de corset começou a tomar forma, completamente diferente dos seus antecessores [...] desta vez a ênfase não era no corpo reto e rígido, mas em linhas curvas saindo de uma cintura fina”. Deu-se mais folga no busto acrescentando reforços a região deste e também na região dos quadris. Quanto mais as saias aumentavam de volume mais o corset tinha se comprimento encurtado.
No século XIX as barbatanas foram substituídas por peças de metal, porém só no final do século o busk foi alterado, pois agora era composto por duas partes que se encaixavam; fazendo com que assim, facilitasse a colocação e a retirada da peça, com isso muitas mulheres já conseguiam fazer o ajuste de seu corset sem necessitar de auxílio.
Já na metade do século teve seu formato em ampulheta e possuía fechamento tanto na frente, através do busk, quanto na parte posterior, por amarração. Após surgiu a tão conhecida silhueta em 'S', onde o corset, que ainda era usado sob a vestimenta, projetava as costas para frente. A partir da segunda metade do século XIX, surgiram as publicações de moda, que apresentavam a moda que estava em evidência, por um preço acessível, até mesmo para as classes mais baixas.
Durante o século XX a moda feminina esteve em constante mudança. Na década de 1910, o corset teve seu comprimento notavelmente alongado. E nas décadas seguintes a peça foi posta em desuso pela maioria das mulheres.
Como fetichistas começaram a sair do armário no despertar do movimento da libertação sexual, jovens mulheres associadas com punk londrino e sub-culturas góticas no início dos anos 1970 começaram a se reapropriar do corset como um símbolo de rebelião e perversão sexual.
(STEELE, 2001, tradução nossa). No século XX o corset deixou de ser julgado como um instrumento de opressão a mulher, e passou a ser considerado um símbolo do feminismo, porém muitas vezes
relacionado ao fetichismo e ao erotismo (STEELE, 2001).
Grandes estilistas de vanguarda fizeram com que o corset tivesse seu renascimento na moda, como Vivienne Westwood e Jean-Paul Gaultier. Este último teve suas peças usadas pela cantora Madonna, em uma de suas turnês, como mostra a figura 5 . Madonna por ser um ícone fashion, colaborou com a popularização da peça. (STEELE, 2001).
Nos últimos anos tem crescido a procura pela peça e já se tornou uma febre entre as mulheres. Com modelagens mais confortáveis, a mulher busca feminilidade, resgate das curvas e um novo estilo de se vestir.
Corsets Madame Sher:
Como fechar seu corset:
Primeiro
Passo:
Antes de começar a fechar o seu corset, primeiramente, desfaça a amarração dos
laço. Não precisa afrouxar os laços por completo, pois isso poderá dificultar
na hora que for apertar o espartilho no corpo. Afrouxe o suficiente para que
fique confortável para vesti-lo.
Segundo
Passo:
Coloque o corset já com a devida amarração desfeita, ao redor do corpo. Agora
você poderá encaixar os fechos frontais. Quando for prender o Busk (fecho),
certifique-se que o mesmo esteja devidamente encaixado, em toda a extensão de
seus pinos.
Terceiro
Passo:
Na frente de um espelho, vire-se lateralmente, do modo que você possa visualizar
o laço do corset. Com o seu polegar, puxe o primeiro jogo superior de laços,
uniformemente.
Em
seguida, comece a puxar o jogo seguinte de laços também de forma uniforme.
Quarto
Passo:
No meio da extensão do corset, existem dois “elos” na amarração do seu
espartilho.
Agora que você já os alcançou, puxe-os uniformemente. Continue puxando o laço
até ajustá-lo na sua cintura.
Atenção: Não aperte demais a amarração nesta área, pois se você
exagerar, poderá vir a sentir desconforto.
Quinto
Passo:
Agora vá
para a parte inferior do corset, e vá puxando os jogos de laços, uniformemente,
até chegar novamente nos dois “elos” da amarração.
Chegando
novamente nos dois “elos” da amarração, puxe-os até ajustar o espartilho
uniformemente ao tórax.
Atenção: Não aperte demais a amarração do corset, pois se você exagerar, poderá
vir a sentir desconforto.
Sexto
Passo:
Voltando novamente nos dois “elos” da amarração, faça o ajuste final, puxando
os dois cordões de maneira uniforme.
Com os
laços cruzados, traga-os para a parte frontal da sua cintura. Se os laços
estiverem muito longos, você pode fazer este tipo de amarração.
Envolva
os laços em torno da sua cintura diversas vezes, até que os mesmos fiquem em
uma extensão ideal, antes de amarrá-los.
Está pronta
a sua amarração!
Obs.: Caso você não deseje envolver os laços em torno
da sua cintura, você poderá fazer um laço simples, antes de cruzar a sua
amarração.
Ethel Granger, menor cintura do mundo.
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